Por aqui à muito que se sente o espírito do Natal, mas este ano vivido de uma forma mais contida.
Para quem nos conhece sabe que passamos de uma situação bastante boa, para outra em que temos que viver cada dia como se fosse o último.
O desemprego também chegou cá a casa, e ainda para mais no rendimento mais alto, o que torna as coisas mais difíceis, mas temos dado a volta por cima, e neste momento já trabalha, mas de forma instável.
Se à uns anos não punha a hipótese de emigrar agora já faz parte das nossas conversas, não vejo um futuro risonho para os meus filhos por cá.
Por isso apesar de amar este altura do ano, não tenho muitas razões para sorrir, apesar de saber que há pessoas bem piores que nós.
Este ano as prendas foram somente para as crianças da família, pais e meia dúzia para pessoas mais próximas.